domingo, 21 de junho de 2009

Se nada é arriscado, não se consegue nada

terça-feira, 16 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Who Will Believe In My Verse In Time To Come

Who will believe my verse in time to come,
If it were fill'd with your most high deserts?
Though yet heaven knows it is but as a tomb
Which hides your life, and shows not half your parts.
If I could write the beauty of your eyes,
And in fresh numbers number all your graces,
The age to come would say 'This poet lies;
Such heavenly touches ne'er touch'd earthly faces.'
So should my papers, yellow'd with their age,
Be scorn'd, like old men of less truth than tongue,
And your true rights be term'd a poet's rage
And stretched metre of an antique song:
But were some child of yours alive that time,
You should live twice, in it, and in my rime.

Shakespeare's Sonnet: 17

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um Dia

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem.
Você só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela....
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século e esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos,
para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito naquele momento.
Não existe hora certa para dizer o que sentimos se quem estiver te ouvindo não te compreender, não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana

domingo, 7 de junho de 2009

As vezes escondido a gente chora e chora sem mesmo saber o porque
Condicional

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu,
Fiz de tudo o cais.
Dei-te pra ancorar,
Doces deletérios
E quis ter os pés no chão.
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá.
É botão de flor.
O sabor de fel é de cortar.
Eu sei, é um doce te amar,
O amargo é querer-te pra mim.
Do que eu preciso é lembrar, me ver.
Antes de te ter e de ser teu.
Muito bem... quis nunca te ganhar.
Tanto que forjei
Asas nos teus pés.
Ondas pra levar.
Deixo desvendar
Todos os mistérios.
Sei, tanto te soltei,
Que você me quis.
Em todo lugar,
Lia em cada olhar,
Quanta intenção.
Eu vivia preso.
Eu sei, é um doce te amar,
O amargo é querer-te pra mim.
Do que eu preciso é lembrar, me ver.
Antes de te ter e de ser teu.
O que eu queria,
O que eu fazia,
O que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o que?
Não sei mais!
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais.
E mesmo assim eu sei tão bem.
Existe alguém pra me libertar.

Rodrigo Amarante

terça-feira, 2 de junho de 2009

Crise Econômica



Alô, Alô, Marciano

Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra.
Você não imagina a loucura.
O ser humano ta na maior fissura porque.
Tá cada vez mais down o high society.


Down, down, down.
O high society.


Alô, alô, marciano.
A crise tá virando zona.
Cada um por si todo mundo na lona.
E lá se foi a mordomia.
Tem muito rei aí pedindo alforria porque.
Tá cada vez mais down o high society.


Down, down, down.
O high society.


Alô, alô, marciano.
A coisa tá ficando russa.
Muita patrulha, muita bagunça.
O muro começou a pichar.
Tem sempre um aiatolá pra atola Alá.
Tá cada vez mais down o high society.


Down, down, down.
O high society.


Alô, alô, marciano.
Aqui quem fala é da Terra.
Pra variar estamos em guerra.
Você não imagina a loucura.
O ser humano ta na maior fissura porque.
Tá cada vez mais down o high society.


Down, down, down.
O high society.
Elis Regina

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
Não vivo sozinha porque gosto e sim porque aprendi a ser só...

Florbela Espanca