domingo, 8 de novembro de 2009

“Apesar de dividido entre o senso moral imposto pela sociedade e a força do inconsciente, o homem ocidental forjado no culto ao racionalismo, ilude-se com a sua suposta autonomia “consciente” (...) e crê poder separar-se do “real”, ou seja, crê poder olhar o “real” e o outro com olhos neutros; crê, em suma, poder “descobrir” “verdades” que não sejam construídas por ele mesmo, nem “contaminadas pelo seu desejo.”
(Rosemary Arrojo, O signo desconstruído)